
Hoje, parando pra refletir um pouco, me lembrei das minhas "histórias amorosas" que não foram bem histórias com finais muito felizes, mas que me fizeram orgulhar-me cada vez mais de estar aonde estou e ter vivido o que eu vivi. Agora eu realmente aprendi o significado de primeiro amor, de um gostar diferente, de uma saudade incontrolável, do carinho depositado, e por fim, do sofrimento que o amor significa, na maioria das vezes. Não sei se eu amei, penso que não, porque acredito piamente que cada pessoa tem apenas um amor, pra vida inteira. Entretanto, isso não quer dizer que não tenha me entregado por inteira, porque minhas histórias foram todas lindas, e mesmo querendo apagar da memória alguns pesares, não faria muito diferente do que foi. Estava pensando naquela noite fria de outono em que conheci meu primeiro amor (sei que parece clichê, mas estávamos mesmo no outono, e estava realmente frio), foi o dia mais incrível da minha vida, e foi completamente inexplicável tudo o que eu senti, havia mesmo me esquecido de como respirar, meu coração nunca bateu tanto. E depois, me lembro daquele final de semana triste, aquela tarde vazia, onde eu só queria chorar, e entender o porquê de tudo ter acontecido daquela maneira. Logo menos, os desentendimentos viriam, e consequentemente as mágoas. Mas como tudo passa, isso passou! E as únicas coisas que restaram foram as lembranças. E eu, como toda adolescente fútil, viria a acreditar novamente em alguém, e me apaixonar, mais uma vez. Meu primeiro namorado, ah como eu esperei por isso! Mas dessa vez, seria diferente, não tinha a mesma intensidade e o medo era maior. Não que não tenha sido tão bonito quanto foi da primeira vez, mas eram pessoas diferentes e, com certeza, sentimentos diferentes. E eu me lembro também daquele dia, em que tudo teve um fim. E minhas lágrimas, mais uma vez, se tornaram incontáveis. E novamente, tudo passou!
Agora minha lembrança mais recente é a que eu vivo, a que não me esqueço nunca. Esse gostar sim foi diferente, foi tão intenso quanto o primeiro, tão bonito quanto o segundo, e ao mesmo tempo, tão diferente dos dois. São coisas que nem a mente mais incrível do mundo, seria capaz de decifrar. Então, eu não me importo ao menos em tentar entender. Eu só espero que passe, que essa saudade não exista daqui há um tempo, que essa vontade se acomode, e que esse meu "sentir falta" se torne um dia um "mas passou". E enquanto o tempo passa, eu espero.
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